sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)



A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco cardiovascular e torna-se progressivamente um grave problema de saúde pública, apresentando uma incidência de cerca de 20% em pacientes idosos. As doenças do que acometem o sistema circulatório respondem por 40% dos óbitos em pacientes de idade avançada no Brasil.
A pressão arterial é uma variável fisiológica que é influenciada por vários fatores. A pressão arterial tende a elevar-se com emoções fortes, durante a prática de exercícios físicos, durante o uso do cigarro ou de bebida alcoólica e com sensações dolorosas.
            A enxaqueca, por tratar-se de uma dor de cabeça de moderada a forte intensidade, pode determinar a elevação da pressão arterial como um fenômeno secundário, ou seja, a pressão alta é uma conseqüência e não a causa da enxaqueca.
            Quanto se a pressão alta causa "hemorragias", por este ser um termo bastante amplo, deve-se comentar alguns aspectos. A doença Hipertensão Arterial Sistêmica, que se caracteriza por várias medidas da pressão arterial acima de 14/9, se não tratada, pode causar um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico. Este tipo de "derrame" é determinado pelo rompimento de um pequeno vaso no cérebro devido aos níveis pressóricos constantemente elevados.
            Outra situação em que a pressão alta pode determinar sangramentos importantes são nas cirurgias. Em alguns procedimentos cirúrgicos, como nas cirurgias cardíacas ou vasculares, o bom controle da pressão arterial no intra e no pós-operatório é muito importante para minimizar os riscos de sangramentos. Uma situação bastante freqüente e que nada tem a ver com a pressão arterial alta é o sangramento pelo nariz. Nesta situação, a hemorragia é geralmente determinada por problemas locais do nariz ou por doenças do sangue como a leucemia.
O diagnóstico de hipertensão é maior entre as mulheres que entre os homens, 25,5% e 20,7% respectivamente. No entanto, isso não significa que o risco de ter a doença seja maior entre elas. A explicação para a diferença, segundo o ministério, é que o público feminino procura mais os serviços médicos que o masculino e, por isso, a prevalência é significativa entre elas.

 Por: Lenilce Azevedo

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

MULHERES NA POLÍTICA


Durante grande parte da História do Brasil, as mulheres não tiveram participação na política, pois a elas eram negados os principais direitos políticos como, por exemplo, votar e se candidatar. Somente em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito do voto. Também puderam se candidatar a cargos políticos.
A força que a mulher tem na política brasileira é grande, capaz de fazer transformações significativas e elas têm feito. O eleitorado feminino é maioria. O engajamento da mulher na vida política do Brasil e do mundo demonstra a capacidade delas no comando de um cargo público. Mesmo com a lei que obriga os partidos a estabelecerem cota mínima de 30% de participação de mulheres candidatas em eleições proporcionais, a participação da mulher na política ainda é tímida. Faltam incentivos para que a mulher esteja engajada no cenário político.
Com o direito a votar – o que veio tardio – a mulher conquista a cada momento novos setores e na vida política tem contribuído muito para um Brasil melhor. A prova disso são as cidades e capitais que são ou que foram administradas por mulheres competentes e determinadas; sejam como secretárias, vereadoras, prefeitas, deputadas, senadoras, governadoras ou ministras.
A mulher precisa de mais espaço na política para que ressalte o potencial que ela tem na sociedade. Só assim, será capaz de termos uma sociedade justa e igualitária. A mulher tem determinação e não deixa se abater com obstáculos que o dia a dia impõe.

Por: Lenilce Azevedo

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Saúde da Mulher

Carcacteristicas e  Sintomas da TPM

         Durante o período que antecede a menstruação, a mulher pode sentir alguns desconfortos que caracterizam a tensão pré-menstrual (a famosa TPM), tais como:

•    depressão;
•    vontade de chorar;
•    fome em excesso ou falta de apetite;
•    falta de sono;
•    inchaços;
•    agressividade;
•    ansiedade;
•    dor de cabeça;
•    acne.

Como Aliviar a TPM

realize atividades que proporcionem bem-estar, como passear no parque;
•    faça uma atividade física. Pode ser uma caminhada ao ar livre, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis. Isso ajuda a reduzir a tensão e a melhorar a autoestima;
•    evite agendar compromissos importantes para os dias que antecedem a sua menstruação;
•    procure se arrumar, mesmo que você não vá sair de casa, isso também ajuda a elevar a sua autoestima;
•    afaste os pensamentos negativos, seja otimista e mentalize coisas boas;
•    procure fazer uma alimentação balanceada com verduras, frutas e legumes;
•    diminua o sal, ele ajuda a desencadear os inchaços, pois contribui na retenção de líquidos.

O que há de novo para TPM

O melhor caminho para o tratamento da TPM é consultar um médico ginecologista.
O ginecologista é o clínico da mulher e, portanto, a pessoa mais indicada para recomendar o melhor tratamento que se adapte às particularidades de cada mulher.

Tratamento para TPM

Por se tratar de uma síndrome, não existem tratamentos específicos, já que os sintomas variam muito de intensidade para cada mulher. Entretanto, há medidas que aliviam os sintomas.
Resultados não cientificamente comprovados mostram que a vitamina B6 (piridoxina), a vitamina E, o cálcio e o magnésio podem ser usados com melhora dos sintomas.

Outro medicamento é o ácido gama linoleico, que é um ácido graxo essencial. Pode ser encontrado no óleo de prímula. Existem advertências sérias do FDA americano (Órgão Regulatório dos Estados Unidos) a respeito de medicações alternativas naturais e de possíveis efeitos colaterais graves, portanto, esse, como qualquer outro medicamento, mesmo "natural", só deve ser usado mediante prescrição médica.

Na verdade, esse é o melhor caminho para o tratamento da TPM: consultar um médico ginecologista e descrever para ele todos os sintomas que a mulher sente antes e depois da menstruação.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Grávidas atendidas pelo SUS terão auxílio-transporte de R$ 50 reais

BRASÍLIA - O governo concederá benefício de até R$ 50 para grávidas, a título de auxílio-transporte. O objetivo é cobrir despesas de deslocamento e garantir que as gestantes tenham acesso a consultas de pré-natal e assistência ao parto. O repasse está previsto em medida provisória publicada na terça-feira no Diário Oficial, e faz parte da estratégia para reduzir a mortalidade materna. Só terão direito mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Dados preliminares do Ministério da Saúde revelam que 1.614 mulheres morreram em 2010, em decorrência de complicações da gravidez ou do parto. O número é considerado elevado, embora tenha havido redução de 14% em relação a 2009.
Segundo o ministério, o Sistema Único de Saúde (SUS) atende atualmente cerca de 2,2 milhões de grávidas. O governo quer estimular as brasileiras a começarem o pré-natal antes dos três primeiros meses de gestação. Um dos obstáculos para isso, segundo o ministério, é a falta de dinheiro para o transporte das gestantes.

O novo benefício foi anunciado em março, quando a presidente Dilma Rousseff lançou a chamada Rede Cegonha - conjunto de ações para melhorar o atendimento a grávidas e bebês. Na época, chegou-se a usar a expressão vale-táxi. A MP publicada na terça definiu o valor máximo de R$ 50, mas ainda não há data para o início do pagamento, que ficará sob responsabilidade da Caixa Econômica Federal e poderá ser liberado em parcelas.

Beneficiárias do Bolsa Família deverão receber o dinheiro através do cartão do programa. O governo estuda mecanismos para atender às demais mulheres. Caberá à grávida solicitar o auxílio. A lista das contempladas ficará disponível na internet.

As regras de concessão ainda serão detalhadas. A Medida Provisória n.º 557 cita duas exigências: que a mulher esteja cadastrada no novo Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna e que cumpra condicionalidades, como o acompanhamento pré-natal.

O cadastramento deverá ser feito por comissões em cada maternidade, hospital ou estabelecimento de saúde. O cadastramento será obrigatório tanto em estabelecimentos públicos quanto privados. A MP fixa prazo de três meses para a criação das comissões. O sistema terá um comitê gestor nacional, coordenado pelo Ministério da Sáude, além de comitês estaduais e municipais.

A ideia é que todas as gestantes e mulheres em período pós-parto sejam incluídas na lista. Nos casos de óbito, as causas da morte deverão ser especificadas. "Com estas medidas, estamos estimulando o pré-natal adequado e oferecendo às gestantes mais estrutura e tranquilidade na hora do parto. Com isso, esperamos também reduzir os índices de mortalidade materna no país", disse o ministro Alexandre Padilha, em nota divulgada pelo Ministério da Saúde.

A coordenadora de Saúde da Mulher do ministério, Maria Esther Vilela, explicou que o valor do benefício
será inferior a R$ 50, quando requerido em fases mais adiantadas da gestação. "A Caixa Econômica Federal (CEF) será responsável pela liberação do auxílio financeiro às gestantes, que terão direito ao benefício desde o início do pré-natal ou em outro momento da gestação (neste caso, com valor proporcional)", disse ela, também em nota do Ministério da Saúde. "Os detalhes sobre a concessão do auxílio estão sendo definidos pelo Ministério da Saúde e a CEF."

Segundo o ministério, os municípios deverão aderir à Rede Cegonha para que as gestantes da cidade tenham direito ao novo benefício. Outra providência exigida das prefeituras será incluir as gestantes no Sistema Nacional de Cadastro da Gestante (Sisprenatal Web), que permitirá informar à Caixa os nomes das mulheres aptas a receber o auxílio.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Fiquem espertas ao renogociar suas dividas



Renegociando suas dívidas

Nos últimos meses do ano, financeiras e grandes redes de varejo negociam dívidas de consumidores propondo descontos e prazos maiores de pagamento, algumas chegam a oferecer abatimentos que chegam a 75% do total devido e prazo de quitação de até 24 meses.

Segundo economistas, o momento é favorável para renegociar devido ao aumento da inadimplência e as empresas estão flexíveis para baixar o débito dos clientes.
Os acordos parcelados ocorrem a partir de 45 dias de atraso com planos variados conforme a opção de renegociação escolhida pelo cliente. As vezes, a renegociação da dívida se dá durante o ano todo. São propostas que contam com desconto na taxa de encargos que pode chegar a 50% de isenção. As novas condições fazem com que o cliente tenha seu limite para compras liberado, de acordo com o valor da dívida renegociada.
Mas é importante orientar o consumidor a acertar as dívidas para não se endividar de novo. O ideal é começar o ano com o orçamento mais saudável.
O consumidor deve organizar seus gastos antes de procurar fazer o acerto. Não adianta refinanciar se não vai conseguir pagar. Também é impossível fixar um percentual que o consumidor pode comprometer ou reservar por mês porque isso vai depender da realidade de cada um. Um consumidor, por exemplo, pode ter várias despesas como aluguel, condomínio, mensalidade escolar e isso já compromete seu salário, não nos possibilitando afirmar que esta pessoa pode reservar 30 ou 20% de seu salário para poupar ou consumir mais. Todo consumidor deve organizar sua matemática de acordo com seus débitos mensais.

Os consumidores também devem evitar intermediário e ficarem atentos aos juros excessivos. Lembrando que no começo do ano temos vários pagamentos de impostos.

O consumidor deve solicitar o histórico detalhado da dívida, onde multas, juros e encargos que estão sendo cobrados, sejam discriminados. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a multa máxima para atraso de pagamento é de 2%, porém, lojas e financeiras chegam a cobrar até 20%. Nestes casos, o consumidor deve solicitar o estorno dos juros e multas excessivas, e em caso de recusa, pode recorrer ao Procon ou à Justiça, para discutir a dívida e com possibilidade de até anulá-la.

Outros cuidados
O consumidor que quer negociar ou renegociar suas dívidas, deve tomar cuidado com escritórios terceirizados, que fazem a cobrança de dívidas contraídas com empresas, bancos e financeiras, para que não lhe sejam cobradas taxas consideradas abusivas pelo Código de Defesa do Consumidor. Uma dessas taxas é a de honorários advocatícios. Estes só podem ser cobrados quando o caso está realmente na Justiça.
A negociação deve sempre ser feita por escrito. O consumidor deve sempre ler e analisar todas as cláusulas do acordo, para ver se está em conformidade com o que foi acertado.
O consumidor só deve aceitar propostas que caibam no seu orçamento, ficando atento às taxas de juros, pois elas tendem a ser maiores, na medida em que aumenta o número de parcelas. O ideal é conciliar o prazo, com menores taxas. Em caso de dúvida, não deve assinar nada antes de se orientar com uma entidade de defesa do consumidor, ou com um profissional de sua confiança.
Multas por atraso no pagamento
Pelo Código Civil, o percentual para cobrança de multa por atraso no pagamento da taxa de condomínio foi limitado a 2%(embora aqui não seja relação de consumo) mas no caso das contas telefônicas, luz, água, fornecimento de gás, consórcio, a multa também é de 2%. Para evitar pagar as contas de serviços públicos (água, luz, telefone, gás) com atraso, o consumidor pode solicitar a mudança da data de vencimento. Isso é garantido pela Lei no 9.791/99. As concessionárias devem colocar à disposição do consumidor seis datas, para que escolha a que mais lhe convier. *

Quanto às prestações feitas com convênios médicos, escolas particulares, clubes, cursos livres e locação, entre outras, quando ocorrer atraso no pagamento, vale a multa que constar do contrato assinado entre as partes. Nestes casos, não há nenhuma norma que defina um percentual máximo permitido, mas é evidente que este não pode ser excessivo, pois se torna abusivo.

O consumidor deve procurar saldar seus compromissos nas datas de vencimento, para evitar transtornos e não deixar de reclamar, sempre que o valor da multa ultrapassar os valores legais, ou se mostrar abusivo.

* Lei no 9.791, de 24 de Março de 1999
Dispõe sobre a obrigatoriedade de as concessionárias de serviços públicos estabelecerem ao consumidor e ao usuário datas opcionais para o vencimento de seus débitos.
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a obrigatoriedade de as concessionárias de serviços públicos estabelecerem ao consumidor e ao usuário datas opcionais para o vencimento de seus débitos.
Art. 2o O Capítulo III da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 (Lei de Concessoes), passa a vigorar acrescido do seguinte artigo:
"Art. 7o-A. As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos. "
Fonte: http://www.procon.rj.gov.br/renegociandodividas.html

Saúde da Mulher – Chek up da mulher

Quando foi a última vez que você fez todos os exames recomendados pelo médico? Não se lembra? È importante se prevenir!    

Ir ao médico ao menos uma vez ao ano não deve ser encarado como uma obrigação ou algo inconveniente, mas sim como um cuidado com sua saúde e uma prevenção de doenças no futuro.

Exames recomendados:

EXAME - Clínico ginecológico

O QUE DETECTA

O exame pélvico de toque avalia a posição, a mobilidade e o tamanho do útero, dos ovários e das trompas, a presença de tumorações ou aumento de volume de algum desses órgãos. Ao apalpar as mamas, o especialista pode descobrir nódulos, retrações, aderências da pele e secreções. Sob as axilas, ele verifica alterações no tamanho dos gânglios linfáticos. No pescoço, busca saliências e aumento do volume da glândula tireóide.


QUANDO FAZER   
Anualmente

EXAME - Ultrassom transvaginal

O QUE DETECTA - Endometriose, miomas, cistos e nódulos, pois o método fornece imagens de alta definição do útero, endométrio, dos ovários e das trompas.

QUANDO FAZER - Anualmente


EXAME - Papanicolau ou citologia oncótica

O QUE DETECTA
Infecções por vírus, fungos e bactérias e células pré-malignas no colo do útero. Segundo tipo de câncer mais comum entre as brasileiras, o do colo do útero está associado ao HPV.

QUANDO FAZER   
Anualmente


EXAME - Mamografia

O QUE DETECTA
 Câncer de mama e microcalcificações que podem evoluir para um tumor maligno. No Brasil, houve cerca de 49 mil novos casos de câncer de mama em 2010. É a maior causa de morte entre as brasileiras.

QUANDO FAZER
Anualmente a partir dos 35 anos.


EXAME - Ultrassom de mama

O QUE DETECTA - Câncer de mama.

QUANDO FAZER - Anualmente

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mulheres transformando o mundo





Apesar dos homens ressaltarem que possuem 23 bilhões de neurônios enquanto a mulher possui "somente" 19 bilhões, ou seja, 4 bilhões a menos,  este fato comprovado cientificamente representa um sinal de superioridade no pensamento masculino. Porém hoje as mulheres não precisam nem responder que este fato não faz diferença, pois elas mostram com seus atos, atitudes e o fortalecimento politico que ocupam, que se superam cada vez mais.

          Embora não se possa definir inteligência pelo “sexo”,  Homens e Mulheres possuem opiniões diferentes e para grau de inteligência não existe regra pré-estabelecida.

          As mulheres processam  as informações com mais rapidez e são consideradas como paralelas e os  homens seriais. (com todo respeito) Isso por que as mulheres possuem 13% mais sinapses do que homens, o que compensa a diferença e muda a forma de pensar. Homens têm mais neurônios, mulheres têm mais sinapses. Isso comprovado em estudo.


         As mulheres cuidam de mais coisas ao mesmo tempo (cérebro paralelo) são excelentes donas de casa, administradoras, gerenciadoras de equipes, administradoras de escolas, e políticas entre muitas outras coisas.

      
         Agora a pergunta fica no ar. Quem precisa de 4 bilhões de neurônios a mais, para processarem as mesmas informações?


Por: Clessia Almeida